Ontem, celebraram-se 36 anos depois do 25 de Abril, um feriado nacional muito importante para o nosso país, Portugal.
Antes deste dia, no ano de 1974, Portugal vivia uma grande ditadura onde tudo era controlado e a liberdade não existia. O povo estava aterrorizado pela PIDE, a polícia da época, que era conhecida pela censura e por ser responsável por alguns crimes.
Pessoas foram mortas e presas injustamente, o país era completamente uma prisão.
O povo português decidiu revoltar-se contra o regime de Oliveira Salazar, e na madrugada de 25 iniciou uma revolução. Uma revolução da qual o povo triunfou, sem sangue derramado e sem grande resistência dos leais ao estado. Ficou conhecida como a Revolução dos Cravos, o “Dia da Liberdade”. Esta instituiu a democracia no nosso país e instaurou a verdadeira liberdade.
Para os jovens de hoje será talvez difícil imaginar o que era viver neste Portugal de há trinta e seis anos, onde era rara a família que não tinha alguém a combater em África, o serviço militar durava quatro anos, a expressão pública de opiniões contra o regime e contra a guerra era severamente reprimida pelos aparelhos censório e policial, os partidos e movimentos políticos encontravam-se proibidos, as prisões políticas cheias, os líderes oposicionistas exilados, os sindicatos fortemente controlados, a greve interdita, o despedimento facilitado, a vida cultural apertadamente vigiada.
Mas, ainda bem que esta revolução aconteceu. Agora Portugal comemora este acontecimento notável que mudou tudo e todos.
Ana Marisa
Filipe Alves
Inês Pinheiro